Salix babylonica L.

SALGUEIRO-CHORÃO

Família: Salicaceae

Características Gerais: Árvore caducifólia que pode atingir 15 m de altura. O tronco é tortuoso, com casca grossa e apresenta sulcos longitudinais irregulares. Os ramos são geralmente desprovidos de pêlos em especial na fase adulta, são delgados, amarelos a acastanhados; os mais delgados são descendentes e podem alcançar o solo. As folhas têm 10 por 2 cm, pecíolo curto, margem serrada, são verdes em ambas as páginas, desprovidas de pêlos e por vezes apresentam estípulas laminares na sua base; o limbo é linear a lanceolado. As inflorescências são amentos providos de brácteas. A flor masculina tem 2 estames livres e 2 nectários; a feminina tem um pistilo séssil, um nectário, e um estigma dividido em duas partes até meio. O fruto é uma cápsula cónica pequena, que ao abrir liberta numerosas sementes cobertas de pêlos que promovem a disseminação.

Floração: De Março a Junho.

Habitat: Planta ripícola, localiza-se preferencialmente nas margens dos cursos de água. Aparece em áreas húmidas como colonizadora primária.

Distribuição: Árvore cultivada em especial em áreas de influência marítima.

Propriedades Medicinais: É utilizada na medicina popular para neutralizar a febre. A casca contém salicina e actua como excitante, tónica, adstringente e antidiarrética.

Aplicações: Árvore cultivada como ornamental, sobretudo em locais perto de água. A sua madeira pode ser utilizada para a produção de pastas celulósicas e no fabrico de móveis rústicos.

Origem: Originária do norte e centro da China.